sexta-feira, 13 de março de 2009

Economia Alemã


A Alemanha é a maior economia da Europa ,o terceiro maior PIB nominal e o quinto em PIB PPC. O crescimento de 2007 foi de 2,4%, Desde a revolução industrial o país tem sido criador, inovador e beneficiário de uma economia globalizada. A exportação de bens produzidos na Alemanha é um dos principais fatores da riqueza alemã. A Alemanha é maior exportador mundial com U$1,13 trilhão exportado em 2006 (países da Eurozona incluído) e gerou um superávit comercial de €165 bilhões. O setor de serviços contribui com 70% do PIB, a indústria 29,1% e a agricultura 0,9%. A maioria dos produtos alemães são em engenharia, especialmente automóveis, máquinas, metais, e produtos químicos. A Alemanha é o maior produtor de turbinas eólicas e tecnologia de energia solar do mundo. As maiores feiras internacionais comerciais são realizadas todos os anos em cidades alemãs como Hannover, Frankfurt e Berlim. Dentre as maiores empresas negociadas na bolsa, em relação ao faturamento, o Fortune Global 500, 37 companhias estão sediadas na Alemanha. As dez maiores são Daimler, Volkswagen, Allianz (a empresa mais lucrativa), Siemens, Deutsche Bank (2ª mais lucrativa), E.ON, Deutsche Post, Deutsche Telekom, Metro e BASF. As maiores empregadoras são a Deutsche Post, a Robert Bosch e a Edeka. Outras grandes empresas de capital alemão são Adidas, Puma AG, Audi, Bayer, BMW, Deutsche Bahn, Henkel, Lufthansa, MAN, Nivea, Porsche, SAP, Schering, ThyssenKrupp, Volkswagen, Wella, entre outras, que demonstram a força econômica alemã nos mais diversos segmentos de mercado.

A Alemanha é uma forte advogada da integração política e econômica européia, e suas políticas comerciais são crescentemente mais determinadas por acordos entre os membros da União Européia
e a legislação de mercado comum da UE. A Alemanha usa a moeda comum européia, o euro, e sua política monetária é feita pelo Banco Central Europeu em Frankfurt. Depois da reunificação alemã em 1990, o padrão de vida e a renda anual permaneceram maiores nos antigosn estados da Alemanha Ocidental. A modernização e integração da Alemanha Oriental continua sendo um processo longo e programado para 2019, com transferências anuais do oeste para o leste de U$ 80 bilhões. A taxa de desemprego tem caído desde 2005 e alcançou o menor nível em 15 anos em junho de 2008, com 7,5%. Mas ele é desigual ao longo da Alemanha, de 6,2% na antiga Alemanha Ocidental à 12,7% na antiga Alemanha Oriental. O governo do Social Democrata (SPD) Gerhard Schröder tentou reformar a segurança social com o objetivo de reduzir o seu peso sobre a economia, que é muito grande. Os sistemas de Segurança Social são bastante desenvolvidos e têm uma longa tradição, que remonta ao governo de Bismarck, na época do Império Alemão, nos finais do século XIX. Há um conjunto de sistemas (ou caixas) que recebem contribuições dos seus membros e cobrem os custos (por exemplo as faturas de consultas médicas) sempre que necessário, num sistema semelhante ao dos seguros (ver por exemplo Berufsgenossenschaft). O atual governo mantém uma política fiscal restritiva e tem cortado, regularmente, empregos no setor público buscando um orçamento federal balanceado em 2008.

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