O recuo de 38,7 por cento nas exportações para a Turquia e de 31,4 por cento para a Rússia, mas também a quebra de 26,4 por cento nas exportações para os Estados Unidos, um dos grandes mercados alemães, foram os mais significativos.
Já as exportações para a China desceram 3,3 por cento, para a Suiça 7,3 por cento e para a Índia oito por cento, segundo o Destatis.
No que se refere à União Europeia, o maior destinatário das exportações alemãs, a descida foi de 22 por cento, e as mercadorias vendidas atingiram 127,3 mil milhões de euros.
As más notícias sobre a economia, e a pior recessão dos últimos 60 anos na Alemanha não diminuíram, no entanto, o consumo privado.
O respectivo índice, apurado pela Sociedade de Pesquisa do Consumo (GfK), subiu de 2,6 para 2,9 pontos em Junho, o que alguns analistas consideraram um paradoxo.
Outros consideram, no entanto, que a alta do consumo resulta do facto de as pessoas terem mais dinheiro disponível, devido à baixa ou nula inflação dos últimos meses.
Os especialistas prevêem, no entanto, que a alta do consumo terá tendência a diminuir, se o desemprego aumentar sensivelmente até ao final do ano e em 2010, de acordo com as previsões do governo e dos principais institutos de pesquisa.
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